quinta-feira, 20 de janeiro de 2011




O soneto de um suicida

Corda no pescoço.
Pensamento enfurecido.
Sente a dor que roi o osso
De um jovem desiludido.

Ilusões assindéticas do mundo que não foi seu.
Sem amor e quase nada
Derrama a cada lágrima
O ódio de sua jornada.

Bebe o sangue da angústia desgraçada
Sozinho entre quatro paredes
Esperanças extirpadas

Usa um banco de apoio para seu salto profundo
Enche o peito e grita alto
- Adeus maldito mundo!

2 comentários:

  1. Senti um certo desespero ao ler. Minto eu, senti um certo desespero ao ver a foto antes de ler, as vezes me sinto assim no meio de tanta gente, de tanta confusão...
    ...Mas por outro lado tenho que admitir que gostei do seu primeiro soneto, gostei mais ainda de ser a primeira a prestigia-lo, saiba que sempre vou te admirar e amar a força que tem em suas palavras! Parabén Rennan Mendes!
    De uma admiradora (Eu)

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  2. Gatoooo,
    que fantástico!!!
    Senti-me enforcado ao lê-lo!
    Parabéns.. cada dia mais orgulhoso de ti!
    Um viva às letras!

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