sábado, 25 de setembro de 2010






Passando...



Não volto atrás...
O que era amanhã vejo agora como nunca.
Não sou mais o que fui.
Nem o que queria ser.
O tempo andou rapidamente.
Deixei de aproveitar as coisas prontas da vida.
O questionamento sucede o arrependimento.
Prestigio minha desgraça no vácuo escuro da merda.
O que era a pouco, agora, virou passado.
Foi-se o tempo pro nada.
Envelheço um pouco mais a cada instante.
Não volto atrás por que não quero.
Não volto porque não posso.
Não sou mais o que quero.
Sou o que os segundo, horas e milésimos fizeram de mim.



De Encontro


Amor é uma vontade sem freio que desse do alto da ladeira e só para pela força do atrito ou quanto acerta seu objetivo.
Quando acerta: se choca com tamanha imensidão, causando uma enorme explosão, jogando tudo para longe e deixa uma nuvem negra no ar que demora a desaparecer.
Quando é parado pelo atrito é tudo muito diferente: Não se tem fumaça negra, pedaços espalhados nem explosão externa.
Não por não querer!
No último caso visto caso nada é compartilhado: a explosão é por dentro; a fumaça negra é de tristeza; o que fica despedaçado é o coração.
Não por vontade própria, mas por negação do outro.