quinta-feira, 29 de setembro de 2011



Um homem e o Fim

A dor do pensamento
Transcende o sentimento
E relembra bons momentos
Que o tempo já não traz.

A angústia da alma
Explode e pede calma
Pra dor que só devassa
O coração triste a chorar.

O retrato na mão rasgado.
Sobre a mesa meio cigarro
E um homem sem ter o que falar.

O amor que a pouco perdeu
Sabe bem que o erro foi seu
E tem certeza que outro igual não chará.

[Dedicado a Bianca da Hora]

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Passado

Nossos momentos foram efêmeros, mas eternizaram-se em mim.
Chega um dia em as pessoas se arrependem do que fizeram ou deixaram acontecer.
O meu, infelizmente, chegou.
Trouxe com ele a nostalgia de um amor, que só agora, jugo perfeito.
Minha credibilidade não é a mesma e as perspectivas de um retorno são inexistentes.
Foi bom enquanto durou.
Agora, só solidão e dor.
A culpada sou eu.

[Dedicado a Bianca da Hora]

domingo, 25 de setembro de 2011


A Máquina de Dores

Novamente minha simples atração se transforma em sentimento
E me faz sofre mais uma vez.
Lutei contra minhas próprias vontades.
Tentei trancafiar esse carrasco que me faz padecer.
Quem dera que em mim não existisse...
Quem dera afundar minhas mão em meu fraco peito e arrancá-lo pela raiz.
Quem dera pudesse esconder essa maldita máquina de dores
Que acelera sua produção em sua satisfatória presença.
As vontades são mais fortes que a força.
Tão fortes que fico inerte, sem saber como agir.
Espero um dia acostumar-me a isso
E livrar-me de vez dessa vida melancólica.