quarta-feira, 24 de novembro de 2010



O óbvio
(Ou Te Ver! 2)


Não queria transformar minha angústia em poesia.
Faço por se tornar amarga.
Mais uma expectativa quebrada, desfeita.
Cheguei a amar? Não sei.
Sei que, o que senti, era muito forte.
Como irei agir ao ver-te da próxima vez?
Preciso bolar uma estratégia pra que não notes a diferença.
Pintarei-me de palhaço, afinal, todos são felizes.
É... só que os sentimentos influenciam as aparências.
Foi tão rápido, mas tão intenso.
Intenso pra mim.
Uma tentativa de uma pessoa só.
Estava óbvio de mais.
Fiz-me de cego, não quis enxergar o complexo.
Não quero que cupe-se por não me amar.
Amor agente não escolhe, nem força.
Sofri, sofro e vou continuar sofrendo.
Dizem que é o destino.
E esse é o meu, sozinho.
Seu medo de amar irá te impedir de evoluir,
Machucará outros também. 
Normal.
Não deve se culpar pela dor alheia.
Muito menos a minha.
Seu isolamento não irá causar um desconforto em nossa futura amizade.
Espero que não!
Analiso novas perspectivas que me fazem tomar decisões sobre vidas e amor.
Peço perdão por transformar nossa história em poesias.
Desculpe, a minha.

(Dedicado à Edmara)

3 comentários:

  1. Não sei bem o que dizer, mas admito que soou bem fundo aos meus ouvidos, deu sentir em meu peito... acho que você sabe! Parabéns pelos escritos e por todo o sentimento que ele passa, por tudo o que ele me faz sentir e que apesar de toda tristeza o bem que seu escrever me faz...
    Ia esquecendo muito boa a foto do nariz de palhaço, se dissesse que ia tirar uma assim você não acreditaria, mas como ja disse kkkk... eu ia ! ^^

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  2. Olha, muuuuito arrepiante de tão profundo, é cada vez melhor ler suas poesias.

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  3. põe Te Ver 2 msm. fzr oq neh!

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