quinta-feira, 4 de novembro de 2010



Psil


Palavras não são nada engaioladas na ausência do ruído de sua presença.
Minha língua trava, reprimida pelos lábios fechados costurados com linha áspera.
O coração aperta. Calafrios próximos ao ventre.
Impossível olhar seu rosto incrédulo...
Sinto-me envergonhada, embora não tenha efetuado falso juízo.
Batimentos disparam rapidamente.
O silêncio endurecido me faz viajar no medo perturbado das possibilidades.
Os pensamentos bons são efêmeros, vão com os sons não produzidos.
Gritos, enfartados de tanta dor, adoçam o temor da perda.
Estou extraviada no imaginário.
Guio meu olhar, mais uma vez, para as coisas boas...
Já não se encontram!
Fujo da ficção.
Silencio o silêncio.
Você está me observando sentado sobre a cama.
Meus olhos encharcados mal conseguem projetar seu rosto.
Sem expectativas de um novo amanhã.
 Não quero sofrer muito. Peço para que não fale.
Jogue no sepulcro o que fomos!
Descansarei na penumbra do silêncio e ressurgirei para outra loucura.

5 comentários:

  1. Mt bom,apesar de ser um pouco triste,me lembra um momento down,peixe.Abraço brother! Bigchecha!

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  2. Olha quando eu crescer
    quero escrever pelo menos metade
    do que você escreve!

    Fico feliz por você ter gostado
    do que escrevi ...
    Bom, eu nunca tinha pensado em "Letras"
    mas agora que você opinou,
    posso pensar um pouco na possibilidade.

    Ps: Voce não esta entre meus seguidores, deve ser algum erro.
    Ja está adicionado!

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  3. Vc mesmo q escreveu isso???
    Nuss... muito bom mesmo!!!

    >> Congratulations <<

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