quarta-feira, 26 de janeiro de 2011



Distante

Seguiu.
Foi para longe a fim de desbravar novos mundos.
Foi deixando para traz a certeza da volta
E um alguém com esperanças no que foi prometido.
A expectativa levava-lhe todas às tardes ao mesmo cais, onde o viu partir.
Tantos fins de tarde...
Tantas lágrimas a misturarem-se as águas do mar...
Permaneceu forte durante muito tempo
Até darem-lhe a notícia de que não o veria novamente.
Não procurou outro alguém.
Morreu de remoço, por falta de companhia.
Por um amor que mostrou ser único.
A saudade pode matar!

2 comentários:

  1. que saudade das suas escritas (:
    "se a saudade pode matar, estou quase morrendo"

    beijão de sua grande admiradora.

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